Ministrante: Paulo Alves de Souza, UFRGS
Carga horária: 10 horas
Síntese: apresentação dos principais grupos de palinomorfos, fitoclastos e matéria orgânica amorfa; técnicas de interpretações paleoecológicas, paleoclimáticas e paleoambientais; palinomorfos e bioestratigrafia das principais bacias brasileiras.
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Ministrante: Cristina Bertoni Machado, UFRGS
Carga horária: 10 horas
Ementa: Proporcionar através de aulas teóricas os conceitos, princípios e técnicas da Tafonomia; a compreensão e interpretação da incorporação dos restos esqueletais à litosfera, através do estudo dos processos que levam ao tendenciamento da amostra fossilífera como sendo um "retrato de morte" e não um "retrato de vida". Tais processos envolvem tanto características geológicas quanto biológicas. Fornecer ferramentas para retirar os tendenciamentos que obscurecem as análises paleoecológicas.
Objetivos:
- Compreender os seus objetivos, princípios e aplicações;
- Compreender os conceitos de biocenose, tanatocenose e tafocenose;
- Entender os principais fatores tafonômicos na preservação de fósseis;
- Compreender os conceitos de morte, necrólise, desarticulação e transporte;
- Compreender os principais sistemas deposicionais e as assinaturas tafonômicas gerais de cada um;
- Compreender os processos tafonômicos que ocorrem em tanques e cavernas;
- Fornecer informações básicas sobre técnicas arqueológicas para análises tafonômicas.
Conteúdo programático:
- Tópico 1: Tafonomia: Definições e princípios: áreas de atuação, subdivisões, importância.
- Tópico 2: Os processos bioestratinômicos nos principais grupos de organismos, com ênfase no transporte e relação com os processos sedimentares.
- Tópico 3: Fossildiagênese: preservação com e sem alteração esqueletal. Dados geoquímicos, uma nova frente na análise da gênese de tafocenoses.
- Tópico 4: Técnicas de coleta de dados tafonômicos em campo.
- Tópico 5: Novos conceitos e aplicações na Tafonomia.
Bibliografia básica:
- CARVALHO, I. S. 2011.. Paleontologia. Ed. Interciência, Rio de Janeiro. Vols 1 e 2.
- SIMÕES, M.G. & HOLZ, M. 2002. Elementos fundamentais de tafonomia. Editora da Universidade, UFRGS, 231p.
- MENDES, J.C. 1988. Paleontologia Básica. T.A.Queiroz/Edusp. São Paulo.
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Ministrante: Renata Guimarães Netto, UNISINOS
Carga horária: 10 horas
Objetivo: introduzir os alunos nos conceitos básicos da Icnologia e suas aplicações na geologia sedimentar, de forma a habilitá-los ao reconhecimento e à classificação preliminar de icnofósseis e instrumentalizá-los nos parâmetros básicos da análise icnológica.
Conteúgo programático:
- A Icnologia como ciência: histórico, principais paradigmas, estado atual do conhecimento.
- Conceitos básicos em Icnologia: icnofóssil, icnofábrica, icnocenose, suíte, icnofácies.
- Classificações icnotaxonômica, etológica, estratinômica.
- Problemas relacionados à descrição e classificação dos icnofósseis: barreiras preservacionais, tipo e consistência do substrato, morfologias iguais geradas por organismos diferentes, morfologias distintas geradas por um mesmo organismo, morfologias complexas, valor do estudo de análogos modernos.
- Parâmetros ecológicos limitantes da distribuição geral da biota bentônica: energia do meio, substrato, taxas de oxigenação, teor de salinidade, aporte nutricional, taxas de sedimentação.
- Papel das icnofácies na geologia sedimentar, recorrência de icnofácies e sua aplicação no estudo de ambientes deposicionais.
Bibliografia recomendada: link
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Ministrante: Silvia Gnaedinger – UNNE/CECOAL, ARG
A anatomia de madeiras fósseis, permite não apenas estabelecer o grupo botânico a que pertence, como também obter dados paleoclimáticos, paleoambientais e paleoecológicos.
Sumário do curso:
- Anatomia de madeiras gimnospermas atuais.
- Anatomia de madeiras gimnospermas mesozóicas
- Breve resumo de alguns gêneros fósseis mesozóicos (principalmente Jurássico)
- Evolução dos caracteres anatômicos
- Dados paleoclimáticos através da análise de anéis de crescimento
- Estruturas anatômicas anômalas que indicam dados paleoecológicos
- Interação planta/inseto e fungos
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Ministrante: Cesar Leandro Schultz - UFRGS
Carga horária: 10 horas
Sumário do curso:
- Uma breve história dos vertebrados;
- A conquista da terra firme;
- A ocupação dos continentes no final do Permiano;
- A grande extinção P/T;
- O repovoamento do Planeta no Triássico;
- Os novos grupos que surgem no Triássico;
- A origem dos dinossauros e mamíferos;
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Ministrantes: José Eduardo F. Dornelles (UFPEL) e Bianca Martins Mastrantonio (UFPEL)
Carga-horária: 10h
Objetivo geral: O minicurso objetiva transmitir preliminarmente, conteúdos teóricos e práticos sobre desenho científico aplicado às ciências naturais (Paleontologia de Vertebrados). É destinado para alunos de pós-graduação que desejem apreender preliminarmente alguns conceitos capazes de auxiliar na redação de seus artigos científicos.
Objetivos específicos:
- Possibilitar o conhecimento dos materiais usados em ilustração científica
- Possibilitar o estudo das técnicas de uso dos materiais usados em ilustração científica
- Possibilitar a prática orientada das técnicas de uso dos materiais usados em ilustração científica
- Possibilitar a aplicação dos conhecimentos no campo de trabalho
Conteúdo programático:
1ª PARTE – O Ilustrador
- Visão Histórica
- O estado atual
- Mercado de atuação
- Formação
2ª PARTE – Aplicações do desenho científico
- Publicações Científicas
- Divulgação Científica
- Expografia Museológica
- Suporte Didático
- Trabalhos de Campo
- Curadoria Museológica
- Conservação e Restauro
3ª PARTE - Conhecendo os Materiais: classificação e emprego.
4ª PARTE -Técnicas
- O Estudo da Anatomia Comparada
- Desenho básico (proporção, luz, sombra, textura);
- Conceito de escala;
- Nanquim (Pontilhado e Pena Inglesa)
- Técnicas mistas;
5ª PARTE – Oficinas de desenho
Avaliação: serão avaliadas as ilustrações realizadas ao longo das oficinas práticas considerando os seguintes critérios por obra:
- Dedicação e assiduidade;
- Grafismo;
- Luz e sombra;
- Proporção;
- Textura;
- Enquadramento;
- Escala;
- Grau de limpeza;
- Grau de realismo do tema escolhido;
- Grau de detalhamento científico do tema escolhido
Obs: é sugerido aos inscritos trazerem materiais de seus artigos e teses para análise, discussão e prática.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
- A.M.N.H. 1961. The carrer of Charles Robert Knight. Curator, IV/4. AMNH ed., New York, p.352-366.
- Coineau, Y. 1982. Como Hacer Dibujos Científicos – Materiais e Métodos. Labor ed. Barcelona, 238p.
- Carneiro, D. 2012. Ilustração Botânica: princípios e métodos. Ed. UFPR, Curitiba, 135p.
- Hodges, E.R.S.1999. The Guild Handbook of Scientific Illustration. VNR ed., New York.
- Knight, C.R. 1947. Animal Drawing. Dover Publications, Inc. New Yorkp. 120.
- Nield, E.W. 1987. Drawing and Understanding Fossils. Pergamon Press, New Tork, 133p.
- Prag, J.; Neave, R. 1997. Making Faces. Texas A&M University Press College Station ed., United States, 257p.
- Radinsky, L.B. 1987. The Evolution of Vertebrate Design. The University of Chicago Press, London, 190p.
- Zweifel, F. 1990. Handbook of Biological Illustration. New York, Chicago Pres ed. 131p.
MATERIAL INDIVIDUAL OBRIGATÓRIO
- 02 lápis 6B ou 4B;
- 01 lápis 2B ou 3B;
- 01 borracha comum "tipo mercur";
- 10 folhas A4 (papel canson);
- 10 folhas papel vegetal;
- estilete
- régua 30 cm;
- canetas nanquim descartáveis: 0.1, 0.2, e 0.5 (opcional)
- lâmina de "Gillete";
- 01 borracha plástica;
- guardanapos de papel;
- 01 lixa de unha (nova);
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Ministrante: Profa. Dra. Marina Bento Soares – Departamento de Paleontologia e Estratigrafia do Instituto de Geociências – UFRGS
Público-alvo: Professores de Ensino Fundamental e Médio (Ciências, Biologia, Geografia)
Carga-horária: 20h
Apresentação: A Paleontologia caracteriza-se por ser uma ciência de caráter multidisciplinar, situada na interface entre as Ciências Biológicas e as Geociências. Mais do que qualquer outra área do conhecimento, a Paleontologia fornece subsídios para os estudantes se envolverem com a Ciência devido às várias abordagens que possibilita, integrando distintos conteúdos. Nesse sentido, a paleontologia, se bem explorada pedagogicamente, reveste-se de grande potencial para se constituir em um instrumento facilitador do processo de investigação científica.
Apesar de todo esse potencial pedagógico, sabemos que no Brasil o ensino da paleontologia é subexplorado nos currículos do ensino fundamental e médio. Isso decorre de uma série de fatores que, provavelmente, têm início na formação paleontológica, em geral, superficial dos professores de Ciências, Biologia e Geografia. A proposta do Mini-Curso "A Paleontologia na sala de aula" é possibilitar, aos professores da Educação Básica dessas áreas, uma instrumentalização sobre temas paleontológicos, através da apresentação de conceitos teóricos e de atividades teórico-práticas, de caráter lúdico, que podem ser aplicadas em sala de aula.
Conteúdo Programático:
1. Fósseis e Processos de Fossilização
- conceito de fóssil;
- fóssil e ambiente sedimentar;
- tipos de processos de fossilização;
- atividades teórico-práticas;
2. Tempo Geológico
- princípios da estratigrafia;
- fósseis e datação relativa;
- datação absoluta de rochas;
- tabela do tempo geológico;
- atividades teórico-práticas;
3. Extinções em massa
- extinções de fundo e extinções em massa;
- causa potenciais dos eventos de extinção em massa;
- principais eventos de extinção em massa do Fanerozoico;
- atividades teórico-práticas;
4. Tafonomia
- análise tafonômica básica (morte, desarticulação, transporte e soterramento);
- atividades teórico-práticas;
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Ministrantes: Valesca Brasil Lemos (UFRGS) e Gerson S. Terra (PETROBRAS)
Carga horária: 16h
Programa simplificado:
- Principais constituintes das rochas carbonáticas;
- Critérios para identificação de bioclastos em lâminas delgadas;
- Principais organismos formadores de rochas carbonáticas:
- Cianobactérias;
- Algas Vermelhas ou Rodofíceas;
- Algas Verdes ou Clorofíceas;
- Algas Filóides;
- Algas Carófitas;
- Algas Cocolitoforídeas, Calcisferas;
- Tubifitos;
- Foraminíferos;
- Arqueociatídeos;
- Esponjas;
- Estromatoporóides;
- Hidrozoários;
- Octocorais;
- Zooantharios: Corais Tabulados, Rugosos e Escleractíneos;
- Briozoários;
- Braquiópodos;
- Anelídeos;
- Gastrópodos;
- Cefalópodos;
- Bivalvos;
- Equinodermos;
- Trilobitas;
- Ostracodes.
Exercícios práticos de identificação de bioclastos em lâminas delgadas.
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Ministrante: Flávio Augusto Pretto e Voltaire Dutra Paes Neto, UFRGS
Observações:
- este minicurso terá início domingo à tarde (dia 12)
- os ministrantes aconselham os participantes a trazerem jalecos ou roupas velhas para evitar manchas
Conteúdo Programático:
1) Réplicas – importância
2) Tipos de moldes
3) Confecção de moldes
- moldes simples
- moldes duplos
- moldes complexos
4) Confecção de réplicas
- preenchimento de um molde simples
- preenchimento de um molde duplo ou complexo
- acabamento
5) Reconstruções
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